Glauco e o Santo Daime

Há dias venho querendo falar sobre o brutal assassinato de Glauco e seu filho. As manchetes da mídia foram na direção esperada - culpa do santo daime. As circunstâncias de falta de equilíbrio mental que cercaram o evento, o assassino, o tempo em que ocorreu (sempre me pego nessa questão do segundo em que o livre arbítrio acontece), e o motivo, um mix de loucura e desdêm de quem dirigia o carro que conduziu o assassino ao local. O dirigente do veículo insiste em dizer que não entende porque ele está sendo indiciado. Hã???
Nunca experimentei o santo daime, apesar de ter tido vontade. Tive medo e então me deparei com essa questão - porque o medo? Não me parecia uma coisa ofensiva. Ao contrário, as informações que tinha eram de que a lucidez e clareza que trazia eram sublimes. Mas a conclusão mais próxima que cheguei foi que a prática do santo daime no ambiemte de sua origem acontecia em ambiente e circunstâncias mais adequadas e nunca pude ir até lá. Seja como for, uma coisa é certa, não é culpa do santo daime. Se houve negligência, que parece ter havido, não é da prática do daime. Daí li o posto do Boteco Sujo sobre o tema. Muito esclarecedor! Escrito por Fausto Salvadori que com Glauco experimentou e pode falar sobre o assunto. Vale a leitura.